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13:10, 06.12.2024
A equipe de esports russa SGGT foi desclassificada do torneio MESA Asia Series 3 após serem revelados fatos de trapaça por um de seus jogadores. O incidente ocorreu em 5 de dezembro de 2024, quando o operador do torneio confirmou que um jogador com o apelido "Geneka" usou software proibido para obter vantagem nas partidas.
Detalhes da desclassificação
A SGGT conseguiu vencer duas partidas no torneio, incluindo uma vitória de 13:8 sobre a Chinggis Warriors. Uma de suas derrotas no Dust 2 contra a CatEvil (9:13) foi acompanhada de um jogo não muito confiante devido à ineficiência de Geneka. Sua classificação de jogo mostrou indicadores comuns, que não causaram dúvidas entre os oponentes e os organizadores do torneio. Mas na terceira partida, o jogador fez um jogo "fantástico" - 24/11 K/D, 122 ADR, que não se assemelhava em nada aos seus resultados anteriores, e essa partida despertou suspeitas entre os organizadores e outras equipes.
Após a análise das evidências, decidiu-se desclassificar a SGGT. As equipes que perderam para a SGGT foram passadas adiante na tabela do torneio.
O problema de trapaça nos estágios Tier-2 e Tier-3
O incidente da SGGT confirmou mais uma vez que a trapaça é um problema sério não apenas em partidas públicas, mas também na cena profissional de Tier-2 e Tier-3. Nos últimos meses, a comunidade se deparou com vários casos semelhantes.
Bloqueio de Joel e queda da Zero Tenacity
Em agosto de 2024, o jogador da BC.GAME Joel "Joel" Holmlund foi bloqueado pelo anti-cheat Akros, o que o privou da oportunidade de participar de torneios, incluindo o Champion of Champions Tour (CCT). Antes de Joel ser bloqueado, outra equipe, a Zero Tenacity, mostrou resultados impressionantes, vencendo 9 partidas em 10, derrotando adversários como Fnatic, B8, KOI e Monte. No entanto, após o bloqueio de Joel, a Zero Tenacity perdeu 6 partidas seguidas, e seu desempenho tornou-se muito mais fraco.
Essa situação provocou uma discussão animada na comunidade, onde as pessoas começaram a esperar que sanções semelhantes pudessem ser impostas a outras equipes suspeitas.
Conclusão.
Os casos da SGGT, Joel e Spooke demonstram claramente a escala do problema de trapaça online, especialmente nos níveis Tier-2 e Tier-3. Sistemas de anti-cheat mais fracos nesses níveis, comparados aos mais altos torneios internacionais, abrem oportunidades para violações. É importante que os operadores de torneios e desenvolvedores melhorem o monitoramento das partidas e respondam rapidamente às suspeitas.
Para a comunidade e jogadores profissionais, tais incidentes são um desafio que requer esforços unidos para manter a integridade da competição. Tais casos devem se tornar exceções, e não uma prática comum nos esports.
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