Introdução
Quando Horizon Zero Dawn foi lançado pela primeira vez, foi um dos jogos de mundo aberto mais deslumbrantes que já joguei. Naturalmente, quando ouvi falar sobre o remaster, fiquei curioso, mas cético. Será que era apenas uma atualização gráfica ou acrescentaria novas funcionalidades o suficiente para justificar um retorno? Depois de passar um tempo revisitando a jornada de Aloy nesta versão remasterizada, tenho sentimentos mistos. Embora os visuais e o desempenho aprimorados sejam destaques inegáveis, certos elementos do jogo não envelheceram tão graciosamente quanto eu esperava.
Gráficos e Desempenho
As melhorias gráficas em Horizon Zero Dawn Remaster são de cair o queixo, especialmente no PS5. Rodando a 60 FPS com resolução 4K, os ambientes parecem vivos, desde as planícies iluminadas pelo sol até as extensões nevadas da DLC Frozen Wilds. A iluminação e as sombras acrescentam uma profundidade incrível, e passei inúmeros momentos pausando apenas para admirar a vista. As máquinas parecem mais ameaçadoras do que nunca, com detalhes mais refinados que tornam as batalhas ainda mais intensas.
Dito isso, embora os visuais sejam impressionantes, às vezes eles destacam a rigidez das animações mais antigas do jogo, especialmente durante as cenas de diálogo. Comparado a jogos de mundo aberto mais modernos, algumas interações com NPCs parecem datadas, e isso quebra a imersão.
Jogabilidade
Voltar ao mundo de Aloy foi como encontrar um velho amigo. A mecânica do arco e o sistema de criação continuam sólidos, e a emoção de derrubar um Thunderjaw nunca envelhece. No entanto, após o entusiasmo inicial, o ciclo de jogabilidade começou a parecer repetitivo para mim, especialmente no meio do jogo. Uma vez que você domina algumas estratégias principais, o combate pode perder um pouco do seu brilho. Para novos jogadores, a experiência pode permanecer fresca por mais tempo, mas como alguém que jogou o original, me vi cruzando por territórios familiares.
O remaster não introduziu mudanças significativas na jogabilidade, então certas mecânicas, como rotas de escalada limitadas, parecem restritivas pelos padrões de hoje. Depois de jogar Horizon Forbidden West, não pude deixar de desejar mais liberdade e ferramentas dinâmicas neste remaster.
História e Ritmo
A história da busca de Aloy para descobrir suas origens e os mistérios do mundo antigo é tão cativante como sempre. Apreciei os visuais melhorados durante as cenas, o que fez com que os momentos emocionais tivessem um impacto maior. No entanto, o ritmo se tornou um problema para mim durante a minha jogada. Enquanto a primeira metade é envolvente, o jogo pode começar a parecer uma rotina depois que você desbloqueia a maioria das armas e habilidades. As missões secundárias, embora abundantes, nem sempre acrescentam muita profundidade e ocasionalmente parecem encheção de linguiça.
Experiência Pessoal
Tenho que admitir, o fator nostalgia me carregou por partes deste remaster. Revisitar Meridian, enfrentar Stalkers na selva e assistir ao arco de personagem de Aloy novamente foram momentos que genuinamente aproveitei. No entanto, à medida que o jogo avançava, comecei a sentir a falta de novo conteúdo ou surpresas. Quando cheguei ao ato final, estava mais focado em terminar o jogo do que saborear a experiência.
Para aqueles que não jogaram o original, este remaster é uma maneira fantástica de experienciar o mundo de Horizon Zero Dawn. Mas para os jogadores que estão retornando, as melhorias podem não parecer substanciais o suficiente para justificar uma segunda jogada, a menos que você seja um fã fervoroso.
Veredicto
Horizon Zero Dawn Remaster é um espetáculo visual que oferece um ótimo ponto de entrada para os novos jogadores. Para os veteranos, os aprimoramentos são perceptíveis, mas não transformam a experiência o suficiente para fazê-la parecer nova. Ainda é um jogo fantástico, mas a repetitividade e a falta de atualizações modernas o seguram.
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