Análise técnica questiona a decisão da Valve sobre servidores de 128 ticks para CS2
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  • 13:59, 12.02.2024

Análise técnica questiona a decisão da Valve sobre servidores de 128 ticks para CS2

A recente investigação de um estudante de Ciências da Computação sobre a taxa de tick dos servidores do Counter-Strike 2 provocou um debate sobre a abordagem da Valve. Apesar da alegação da Valve de que os servidores de 128 ticks sobrecarregariam os PCs de nível inferior, os dados sobre o comprimento dos pacotes sugerem uma potencial contradição.

A análise do estudante, derivada de conteúdo de vídeo detalhado, destaca que o tamanho médio dos pacotes num cenário de 128 ticks é de aproximadamente 200 bytes. Isto contrasta com o sistema de sub-ticks da Valve, onde as acções sem disparar podem enviar pacotes até 1300 bytes, e as acções de disparo atingem um máximo de 347 bytes. Estes valores ultrapassam a média dos 128 ticks, desafiando a premissa de que as taxas de sub-tick reduzem a carga nos sistemas dos jogadores.

Esta revelação levanta uma questão crítica: se as taxas de sub-tick geram pacotes maiores, isso não impõe uma maior exigência no tráfego da Internet, no processamento do PC e na carga do servidor do que uma taxa consistente de 128 ticks? A análise sugere que uma taxa de ticks unificada mais alta pode aliviar os problemas de desempenho que a Valve pretendia evitar, oferecendo um método de manuseamento de dados mais simplificado e eficiente.

As descobertas convidam a comunidade do CS2 e a Valve a reconsiderar a eficiência dos sistemas de sub-tick versus taxas de tick mais altas. Essa discussão pode levar a uma reavaliação das estratégias de infraestrutura de servidor, melhorando potencialmente a capacidade de resposta do jogo sem comprometer a inclusão de hardware.

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