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Interviews
17:22, 09.08.2024
A Imperial chegou ao IEM Cologne com uma perspetiva um pouco desconhecida devido à recente troca de Santino "try" Rigal por Henrique "HEN1" Teles, mas parece que o torneio chegou cedo demais para eles após essa troca, pois foram eliminados após derrotas contra FURIA e paiN.
Depois da eliminação, falámos com a VINI sobre a mudança para tentar, a desilusão em Colónia e o que se segue para a Imperial.
Foi uma derrota difícil para vocês, como se sentem logo a seguir?
Triste, sabemos o quanto trabalhámos para chegar aqui, mas não sei o que correu mal, sempre que vimos a Colónia o resultado é sempre o mesmo. Esta é a terceira ou quarta vez que não passo da primeira fase, por isso é bastante dececionante.
Quais são as tuas expectativas quando chegas a estes eventos? Espera passar sempre à fase seguinte?
Nem sempre, não, mas vendo o escalão que tínhamos, só com as equipas da África do Sul, esperávamos ganhar. São duas equipas que sabemos que podemos vencer na nossa região e estamos suficientemente confiantes para o fazer.
A região da África do Sul é sempre muito competitiva. Acham que é tão equilibrada como parece ou colocam-se acima das outras?
Sinceramente, colocar-nos-ia como a terceira melhor, mas sabemos que podemos ganhar a toda a gente. Não é que as outras equipas não sejam fortes, estamos todos ao mesmo nível, por isso só temos de descobrir o que podemos fazer de diferente para nos superarmos.
Tornaste-te no IGL antes do IEM Colónia do ano passado, como achas que te desenvolveste desde então?
Posso dizer que muita coisa mudou, tenho muitas ideias em termos de como abordar o jogo agora. Também sei como lidar melhor com os nervos que surgem em rondas apertadas.
A equipa fez uma mudança ousada recentemente, deixando o HEN1 para tentar, pode explicar o motivo dessa mudança?
Acho que a mudança foi mais por causa da forma como try pode jogar aggro e da sua compreensão do jogo, ele ajuda-me muito com a sua segunda chamada, por isso quando eu estava um pouco perdido no Inferno ele ajudava-me nas rondas.
Essa é a principal razão, não mudámos o HEN1 por razões de desempenho, ele era uma besta e jogava muito bem na nossa equipa, foi mais uma jogada arrojada porque queremos chegar a estes eventos maiores e ir mais longe. Para já, isso ainda não aconteceu, mas vamos ver como corre na Pro League.
Qual é a importância de ter essa segunda voz?
Acho que ajuda muito, porque às vezes as pessoas estão nervosas e ninguém diz nada. As rondas ficam silenciosas e as pessoas têm medo de fazer movimentos, por isso ter essa segunda voz, se um de nós estiver morto e o outro vivo, temos essa segunda voz que garante que há sempre alguém a falar e o outro pode concentrar-se no seu objetivo.
O que é que se segue para o Imperial?
Voltar ao Brasil, ver os jogos, chorar um pouco e depois fazer um bootcamp antes da Pro League. Espero que depois tenhamos um sistema melhor para jogar contra a mudança maior.
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