A organização Gaimin Gladiators Ltd. entrou oficialmente com uma ação judicial contra quatro jogadores de sua antiga equipe de Dota 2. De acordo com os documentos do tribunal de Ontário, o valor do processo é de 7,5 milhões de dólares canadenses. Os réus são Quinn “Quinn” Callahan, Erik “tOfu” Engel, Marcus “Ace” Christensen e Alimzhan “watson” Zhanatovich.

Razões do conflito

O conflito surgiu após a equipe se recusar a representar a Gaimin Gladiators no The International 2025. Os jogadores notificaram a organização em agosto que pretendiam rescindir os contratos e participar do torneio de forma independente. Segundo a GG, menos de uma semana antes do início, o bootcamp foi cancelado, resultando em perdas significativas.

O processo também menciona várias violações das obrigações contratuais: não cumprimento de tarefas de patrocínio e mídia durante 18 meses, além de comentários polêmicos de Quinn Callahan, que, segundo o clube, custaram-lhes um contrato de parceria multimilionário.

Comentário da organização

Na declaração oficial, a Gaimin Gladiators afirma que tentou negociar com os jogadores uma "compensação modesta", mas foi recusada:

Os comentários de Quinn levaram à perda de um patrocínio de sete dígitos. Foram registrados mais de cinco casos de comportamento inadequado em relação a grupos demográficos específicos. Além disso, os jogadores sistematicamente não cumpriram as obrigações contratuais. Diante das ameaças de rescisão de contratos e de um possível processo, não podíamos enviar ao The International uma equipe que se recusava a competir com total empenho.

  

Atualmente, o caso está sendo analisado no tribunal de Ontário, e a próxima data de audiência ainda não foi marcada. Os jogadores não fizeram comentários públicos. Se o processo for julgado procedente, a antiga equipe da Gaimin Gladiators pode enfrentar multas recordes na história do Dota 2.