
Tendo acumulado mais de 200 horas no primeiro Hades, mergulhei em Hades II esperando que o novo jogo fosse tão bom quanto seu antecessor. E, sinceramente? Ele não decepciona. Ele consegue ser ao mesmo tempo novo e familiar, com novas armas, diferentes bênçãos dos deuses e um sistema de combate que incentiva novos métodos de jogo.

Fácil de Aprender, Fácil de Amar
O novíssimo Hades II é bastante acessível para um novo jogador. O ciclo do jogo é simples, lutando através de câmaras, coletando bênçãos dos deuses e avançando o máximo que puder antes de morrer e começar tudo de novo. O primeiro jogo não é particularmente especial, e as mecânicas são explicadas gradualmente, a ponto de você estar cortando, desviando e lançando como um profissional em minutos.
Veteranos com experiência em Hades I também consideram a curva de aprendizado muito suave. Para novos jogadores, o jogo é projetado para ser acolhedor o suficiente, mas não de uma maneira que os faça se sentir sobrecarregados.

Novas Armas e Bênçãos
Junto com o arsenal esperado em Hades II, há também a satisfação de testar cada arma. Cada arma funciona de maneira diferente, com movimentos versáteis e técnicas de combinação. Os favores dos campeões em cada tentativa alteram seu estilo de jogo. Assim como o antecessor, cada tentativa não parece idêntica. Embora a estrutura roguelike ainda esteja presente, Hades II aprimora as escolhas táticas disponíveis e faz com que cada escolha, modificação de arma, seleção de rota ou bênção, pareça significativa.


A Mudança no Dash
Um ajuste notável na jogabilidade vem com a mecânica de dash. Em Hades I, o dash era quase instantâneo e podia ser usado repetidamente, permitindo que Zagreus se movesse rapidamente pelo campo de batalha. Em Hades II, o dash de Melinoë tem um pequeno atraso após cada uso.
Essa pequena mudança altera o fluxo do combate:
- Você não pode contar com o uso repetido do dash para escapar do perigo.
- Posicionamento e tempo são mais importantes.
- Força um equilíbrio entre esquivar e atacar.
As lutas parecem um pouco mais deliberadas, o que adiciona profundidade sem desacelerar muito o ritmo.

Hades II dispensa apresentações. Você não precisa jogar o primeiro Hades para apreciar a sequência, que oferece uma riqueza de novas mecânicas, armas frescas e novas bênçãos para manter cada tentativa divertida. Ele continua sendo divertido, fácil de entender e repleto de novas mecânicas, armas e bênçãos.
Enquanto Hades I primeiro adiciona contexto e ajuda a se relacionar com o mundo e os personagens, não é necessário. Hades II continua sendo um roguelike cativante e polido, com sua própria identidade, independentemente de você ter passado inúmeras horas explorando o Submundo ou se é sua primeira vez lá.
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