O offlaner da Team Spirit, Magomed "Collapse" Khalilov, em entrevista à BLAST, falou sobre a preparação para o The International 2025, seu papel na equipe e os principais desafios do torneio.

Segundo o jogador, o ano passado para a Spirit foi irregular:

Nosso ano foi mediano: não foi muito ruim, mas também não foi perfeito. Ganhamos apenas dois torneios — EWC 2025 e DreamLeague Season 25. A vitória em Riad foi importante, mas sempre há espaço para crescer.

  

Collapse destacou que seu desempenho muitas vezes determina o sucesso da equipe:

Se estou em forma, a equipe joga no máximo. A confiança passa de mim para os caras, e então podemos vencer qualquer um. Mas se eu caio de rendimento, isso nos puxa para baixo. Essa é a força e a fraqueza da Team Spirit.

  

Sobre a concorrência atual, ele comentou:

Atualmente, ninguém é invencível. No topo estão Liquid, Tundra, PARIVISION, BetBoom e nós. Qualquer um pode vencer em qualquer torneio. Isso torna este ano e o próprio TI14 especialmente interessantes.

  

Collapse considera 33 seu principal concorrente:

Eu não o odeio, mas estamos no mesmo barco. Ambos ganhamos o Aegis duas vezes e ambos queremos o terceiro. Para mim, ele é o principal rival.

O jogador também mencionou as dificuldades contra certas equipes:

Para nós, a PARIVISION é sempre um adversário especial. Frequentemente enfrentamos problemas nas partidas contra eles.

  

Sobre sua evolução como offlaner, Collapse disse:

Tento ser flexível. Antes, eu tinha problemas até com heróis como Brewmaster, e agora posso vencer com eles. Em um ponto, joguei com 13 heróis diferentes em uma série, quase um novo a cada partida. Essa flexibilidade me torna mais forte.

  

Ele também comentou sobre possíveis mudanças na meta do patch 7.39d:

Atualmente, quase todos os heróis estão balanceados, mas acho que o Necrophos pode voltar ao cenário profissional. Ele vem sendo melhorado desde fevereiro, e parece que sua hora chegou.

  

Por fim, sobre o objetivo no TI14, Collapse foi direto:

Ganhar o terceiro Aegis é o auge. Ninguém fez isso ainda. Quero ficar na história como o primeiro. Depois veremos — talvez eu continue jogando por prazer, ou talvez pense em encerrar a carreira.