Após a derrota da NAVI para a MOUZ na partida de qualificação para os playoffs do IEM Cologne 2025, o treinador principal da NAVI, Andrii "B1ad3" Horodenskyi, concedeu uma entrevista exclusiva ao Bo3.gg. Ele falou sobre a adaptação contínua da equipe com makazze, o tempo limitado para preparar estratégias e os desafios do lado TR, apesar de um plano de jogo estruturado.

B1ad3 também refletiu sobre a abordagem mental entre os mapas e por que enfrentar uma equipe bem treinada como a MOUZ é especialmente difícil sem coesão total e rotinas táticas aprofundadas. A NAVI agora cai para a chave inferior, onde lutará por uma segunda chance nos playoffs.

O que você acha que deu errado neste jogo?

Foi meio que o jogo de draft. Precisamos corrigir muitos detalhes. Não tivemos tempo para passar por todo o nosso livro de estratégias com Drin [makazze], e em jogos cruciais como este, as margens sempre importam.

Você acha que makazze não se adaptou o suficiente à equipe ou foi apenas um jogo de azar?

Acho que ninguém pode se adaptar neste mundo nesse período de tempo, então ele não se adaptou. Claro, não é fisicamente possível.

Apesar de um ótimo começo no Mirage, o jogo se tornou difícil. Em 9:5 houve uma rodada chave onde as coisas escaparam. Olhando para trás, você sente que precisa mudar algo — talvez sua visão de mapa ou posições?

Acho que não.

iM teve um jogo incrível, mas o resto da equipe teve dificuldades — ninguém mais sequer chegou a 10 eliminações. O que estava acontecendo dentro da equipe durante o mapa? Como estava o clima no Teamspeak?

Tudo estava ótimo, o clima estava bom. Não sei — falando sobre desempenho individual, você precisa perguntar aos jogadores como eles se sentiram. Mas é sempre assim — um dia você encontra o timing e toma boas decisões, no dia seguinte é diferente. Não acho que o problema estava do nosso lado. Acho que a MOUZ simplesmente jogou muito bem.

Então não houve tensão ou discussões no Teamspeak?

Não, não, não.

Durante a pausa do mapa, como você tentou levantar o ânimo da equipe? O que você disse nos timeouts?

Como resetar entre os mapas, cada mapa é diferente. Um mapa pode ser uma grande surpresa do oponente, outro pode ir como esperado. Então sempre separamos os mapas. Não é um problema para nós. Às vezes as pessoas perdem partidas muito difíceis, como um clutch 1v1 — isso pode ser difícil de superar. Aí você precisa se refocar mentalmente e esquecer isso. Mas para este, foi tranquilo. Não tínhamos grandes expectativas para este torneio — estamos apenas tentando fazer o nosso melhor.

Então, sem discursos ou algo assim?

Não, temos apenas essa mentalidade de que um mapa não se conecta ao próximo. Não há continuidade.

No Nuke, vocês pareceram encontrar uma fraqueza chave no estilo de jogo da MOUZ. O que exatamente você percebeu quando funcionou?

No lado CT, ganhamos uma rodada forçada — isso nos ajudou bastante. Acertamos algumas coisas, como rodadas anti-forçadas. E mais perto do meio do jogo, encontramos um componente chave para contra-atacá-los. Tentamos usar isso, mas não posso dizer o que. Pelo mesmo motivo, meio que perdemos — estamos tentando correr por tudo em pouco tempo com um novo jogador, e é difícil manter o equilíbrio entre os mapas. Não tínhamos a mesma profundidade estratégica que tínhamos antes. No lado TR, às vezes é necessário executar rodadas muito bem ensaiadas, e estávamos perdendo nos micro-detalhes. Tipo, você joga 95% da rodada muito bem, então 5% é desleixado — você perde algo, e contra uma equipe como a MOUZ, que não mudou sua formação e tem protocolos fortes, fica muito difícil jogar.